Quase 3 anos depois do crime, o Ministério Público do Paraná (MPPR) denunciou Suzana Dazar dos Santos por afogar a enteada, Isabelly de Oliveira Assumpção, de apenas 3 anos, em uma máquina de lavar. O caso ocorreu em 7 de maio 2022.
A denúncia foi aceita pela Justiça no último dia 14 de janeiro deste ano.
Conforme o MP, a madrasta colocou um banco de plástico na frente da máquina, colocou brinquedos no tanque e incentivou a menina a brincar com eles. Isabelly ficou sozinha e foi achada dentro do eletrodoméstico sem vida.
A denúncia aponta que Suzana, propositalmente, saiu do lugar por tempo suficiente para que a menina morresse. Ou seja, ela “tinha plena consciência do risco ocasionado por suas condutas e assumiu o risco de ocasionar a queda da vítima no interior da máquina de lavar roupas e seu afogamento”.
Motivação
O MPPR colocou na denúncia que a madrasta acreditava que a relação entre os pais da enteada, mesmo separados, estaria prejudicando o seu relacionamento.
O crime foi praticado por motivo torpe, com emprego de asfixia e no contexto de violência doméstica e familiar, destaca o órgão.