O soldador José Antônio Miranda da Silva, de 51 anos, que ficou conhecido como “Maníaco do Corcel”, foi condenado a 337 anos de prisão, no último mês, por uma série de homicídios no interior de São Paulo. Além de matar, ele estuprava, e abordava as vítimas em seu carro, modelo Corcel.
O homem se aproximava de mulheres oferecendo carona, sendo uma de suas primeiras condenações em 1996. Depois elas eram levadas até uma zona rural onde eram agredidas, amarradas e tinham os pés ou mãos amarradas.
Em seguida, com elas desmaiadas, praticava o estupro e roubava os pertences. Todas eram encontradas nuas e algumas quase queimadas por inteiro. As sobreviventes se fingiram de morta ou algumas ficavam desmaiadas de uma forma que José Antônio pensasse que elas ainda estivessem vivas.
José Antônio buscava àquelas que apresentavam algum tipo de vulnerabilidade social, como usuárias de drogas e garotas de programa, que não possuíam vínculos com as famílias e, assim, seus desaparecimentos não seriam notados de imediato.
O maníaco nega os crimes. Em julgamento ocorrido neste mês em São José do Rio Preto (SP), ele foi condenado a 337 anos de prisão por dois homicídios, sete tentativas de homicídio, sete estupros e cinco roubos, que teriam ocorrido entre 2018 e 2020.