Orapper e produtor musical Sean Combs, conhecido mundialmente como P. Diddy, foi condenado nesta quarta-feira (2) por duas acusações federais relacionadas ao transporte de pessoas com finalidade de prostituição. Apesar da sentença, ele foi absolvido da acusação mais grave: tráfico sexual, que poderia resultar em prisão perpétua.
O julgamento, realizado em um tribunal federal de Manhattan, durou três dias de deliberação. O júri, formado por oito homens e quatro mulheres de origens étnicas e sociais diversas, decidiu após mais de 13 horas de discussão. Combs também foi inocentado da acusação de conspiração para extorsão.
Agora, ele enfrenta a possibilidade de até 20 anos de prisão, com pena de até 10 anos por cada uma das duas condenações. A data para a sentença ainda será definida.
A defesa de P. Diddy classificou o desfecho como “parcialmente justo” e afirmou que as acusações de que o artista liderava uma rede de tráfico humano eram “infladas e sem provas concretas”. Os advogados reconheceram que Combs tem histórico de problemas pessoais, como violência doméstica e vício, mas negaram qualquer envolvimento em crimes organizados.
O caso, que começou a ser investigado no fim de 2023, teve grande repercussão nos Estados Unidos, alimentando especulações, críticas de colegas da indústria musical e teorias de conspiração. Ao ouvir o veredito, Combs agradeceu silenciosamente ao júri com um gesto de oração, demonstrou alívio e abraçou familiares e membros de sua equipe jurídica.