A Justiça de São Paulo determinou que o ex-policial militar Henrique Velozo, acusado de assassinar o campeão mundial de jiu-jítsu Leandro Lo, seja transferido do presídio militar Romão Gomes para uma prisão comum. A decisão, emitida nesta quarta-feira (1º), atendeu ao pedido do Ministério Público, que defende que o réu seja mantido em uma ala especial destinada a ex-agentes de segurança.
Henrique foi expulso da Polícia Militar no dia 22 de setembro, após decisão do governador Tarcísio de Freitas, que seguiu a recomendação do Tribunal de Justiça Militar. Com isso, o ex-tenente perdeu o direito de permanecer em unidade militar e também o salário de R$ 14,6 mil que ainda recebia da corporação.
O ex-PM está preso preventivamente desde 2022, acusado de homicídio triplamente qualificado contra Leandro Lo. O crime aconteceu durante um show no Clube Sírio, na Zona Sul de São Paulo, quando os dois se desentenderam e Henrique disparou contra o lutador, atingindo-o na cabeça.
A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) será responsável por definir o novo local de custódia até o julgamento, marcado para o dia 14 de novembro, no Fórum da Barra Funda. A defesa de Henrique classificou a decisão como “revanchismo estatal” e afirmou que irá recorrer.