O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJ-SP) ordenou que a TV Globo pagasse uma indenização de R$ 10 mil para Suzane von Richthofen, que ficou reconhecida por matar os pais em 2002.
Ela processou a emissora em 2018 por ter exibido um laudo psicológico seu, que era sigiloso, no Fantástico durante uma reportagem. O documento psicológico mostrava se Suzane tinha condições de cumprir o restante de sua pena no regime semiaberto.
Durante o processo, Suzane alegou que sua liberdade havia sido invadida e que o caso estava em sigilo de Justiça.
“Essa espécie de divulgação, resguardada a liberdade que a imprensa deve ter em um país democrático como o Brasil, transborda a mera informação”, escreveu o desembargador Rui Cascaldi em sua decisão.
Ela venceu a ação na primeira instância, a Globo recorreu e perdeu novamente. O caso já teve seu pedido de arquivamento aprovado.
O dinheiro foi depositado no fim de 2024 e a emissora não se manifestou sobre o caso.