Marcelo de Jesus Silva, conhecido como Chucky por sua estatura de 1,28 m e suposta semelhança com o “Brinquedo Assassino”, se destacou no crime na Bahia como braço direito do traficante João Teixeira Leal, o Jão, em Pirajá. Ele participou de mais de 20 assassinatos, além de tráfico de drogas e roubos.
Entre os crimes mais notórios está o triplo homicídio de 2006 em Alto do Cabrito, Salvador, que vitimou Junê Péricles dos Santos Santana, Igor Leonardo Cruz da Silva e Joílson dos Santos Santana. Marcelo integrava um grupo de extermínio de sete homens, desarticulado em 2007 pelo Grupo Especial de Repressão a Crimes de Extermínio (antigo Gerce).
Conhecido por escapar da polícia, ele se escondia em locais inusitados e usava sua baixa estatura para despistar agentes durante operações. Em uma ocasião, foi carregado nos ombros por um comparsa para disparar uma metralhadora, episódio que reforçou sua fama no submundo do crime.
Marcelo foi assassinado em 3 de dezembro de 2010 por traficantes rivais na Lagoa da Paixão. O corpo apresentava sinais de tortura e foi pendurado de cabeça para baixo em um contêiner de lixo. O caso ganhou repercussão internacional, sendo tema de episódio do podcast Morning Cup of Murder, que destacou sua trajetória violenta e notoriedade.