O universitário Igor Melo de Carvalho não está mais sendo acusado de roubo de um celular de um casal na Penha, Zona Norte do Rio de Janeiro, no dia 23 de fevereiro. A Justiça do Rio arquivou as acusações contra ele e também o motociclista Thiago Marques Gonçalves.
Os dois foram acusados pelo policial militar da reserva Carlos Alberto de Jesus, que teria agido após a esposa, Josilene da Silva Souza, ter reconhecido o condutor da moto como um dos responsáveis pelo crime. Agora, é o policial que passa a ser investigado após ele disparar um tiro em Igor. O estudante de jornalismo perdeu um rim.
Conforme investigações, ficou comprovado que tanto Igor quanto Thiago não cometeram o crime, sendo acusados injustamente. O Ministério Público do Rio (MPRJ) foi favorável ao arquivamento.
Segundo a promotora Roberta Laplace, os dois não roubaram o celular como alegou Josilane. No horário do crime, ambos estavam “comprovadamente trabalhando”.
Quando foi baleado, Igor saía de um de seus três empregos, um deles no bar Batuq, quando foi reconhecimento equivocamente como o ladrão que roubou Josilene. Ele estava na garupa de Thiago, que também foi acusado de ter participado do crime.
O policial da reserva que atirou contra Igor é investigado pela 22ª DP (Penha) e pela Corregedoria da PM. A Polícia Civil não deu detalhes da investigação.