A primeira-dama de Manaus, Izabelle Fontenelle, voltou a ser alvo de críticas nas redes sociais após aparecer, mais uma vez, usando itens de luxo. Desta vez, o destaque foi para uma bolsa da grife italiana Dolce & Gabbana, avaliada em US$ 2.795, o que equivale a cerca de R$ 15.409,11, considerando a cotação atual do dólar.
O valor da bolsa chama a atenção por ser próximo ao salário mensal de profissionais como juízes e promotores, que precisam passar por concursos públicos extremamente difíceis e anos de estudo para alcançar o cargo.
Para se tornar juiz de direito no Amazonas, por exemplo, é necessário ser formado em Direito, comprovar no mínimo três anos de atividade jurídica e enfrentar um dos concursos mais difíceis do país. O salário inicial de um juiz substituto do Tribunal de Justiça do Amazonas (TJAM) é de R$ 35.845,21, podendo chegar a R$ 37.765,55 em 2025.
Já os promotores de justiça do Ministério Público do Amazonas (MP-AM) recebem o mesmo valor no início da carreira. Com gratificações, diárias e vantagens legais, os rendimentos líquidos mensais de magistrados podem ultrapassar R$ 45 mil, mas são fruto de uma dedicação rigorosa.
Luxo e repercussão
A bolsa de mais de R$ 15 mil soma-se a uma lista de aparições da primeira-dama usando itens de alto padrão. Izabelle Fontenelle já havia sido criticada ao exibir um relógio Cartier, avaliado em R$ 234 mil.

Na posse do marido como prefeito, ela também usou uma bolsa Dolce e Gabanna avaliada em R$ 21.368,00 e um vestido da estilista Adriana Kavietz, que custou R$ 4.230,00.

Até óculos, em um clique ‘simples’ ao lado do maridão, a primeira-dama surge usando a peça avaliada em R$ 2,8 mil da Prada.

Embora usar itens caros não seja ilegal, a ostentação causa revolta em meio a uma cidade que precisa de investimento em diversas áreas precárias.