Durante uma entrevista ao podcast Agorapod, o desembargador Orlando Perri, do Tribunal de Justiça do Mato Grosso (TJ-MT), se queixou da vida financeira dos magistrados do Brasil, que, segundo ele, é permeada por “agruras”.
Com um salário-base de R$ 39 mil, Orlando declarou que “a vida de um magistrado é quase como a vida de um monge”. Inclusive, ele afirmou que precisou mudar de plano de saúde por não ter como conseguir pagar.
“Pouco tempo atrás, eu confesso a vocês, eu tive de sair do meu plano de saúde da Sul América e tive de migrar para a Unimed porque eu não estava conseguindo pagar um plano de saúde digno para mim e para a minha família. É assim a vida do magistrado”, afirmou.
Em 2024, o desembargador recebeu, em média, R$ 78 mil por mês no ano passado em indenizações, que são conhecidas como penduricalhos.