Um mandado de prisão preventiva foi cumprido na última sexta-feira (29) contra Beatriz Leão Montibeller Borges, em Jacarepaguá, zona Oeste do Rio de Janeiro. A jovem, apelidada de ‘Musa do tráfico’ era procurada desde março, suspeita de atuar no setor financeiro do Primeiro Comando da Capital (PCC) no Paraná.
Segundo a Polícia Civil, Beatriz havia conseguido escapar de uma operação realizada em Curitiba, que resultou na prisão de oito investigados por tráfico de drogas, lavagem de dinheiro e porte ilegal de armas. Após monitoramento, os agentes localizaram a mulher em um apartamento na capital fluminense, onde foi detida.
As investigações apontam que a suspeita mantinha relação com um dos líderes do PCC no Paraná e, a partir desse vínculo, teria assumido responsabilidades ligadas ao gerenciamento de recursos da facção criminosa. De acordo com a polícia, ela teria poder de decisão sobre compras e movimentações financeiras do grupo.
A defesa de Beatriz nega a acusação de envolvimento direto com a organização criminosa. Em nota, os advogados afirmam que ela estava hospedada temporariamente em um imóvel alugado pelo Airbnb e que a imagem de uma vida de luxo não condiz com a realidade. Também alegam que sua ligação ao caso ocorreu apenas porque o ex-namorado registrava pagamentos em nome dela. A defesa ressalta ainda que Beatriz é mãe de uma criança menor de 12 anos e pede que o caso seja analisado com responsabilidade.