A Vara Única da Comarca de Presidente Figueiredo (município distante 110 quilômetros de Manaus) finalizou, na terça-feira (13), a audiência de instrução referente ao latrocínio que teve como vítima a venezuelana Julieta Hernandez. Durante a audiência, foi realizada a oitiva da última testemunha arrolada pelo Ministério Público e realizado o interrogatório dos denunciados Thiago Agles da Silva e de Deliomara dos Anjos Santos, que tiveram as prisões preventivas mantidas.
Após a oitiva da testemunha e os interrogatórios dos denunciados, a magistrada que presidiu a audiência, juíza titular da Comarca de Presidente Figueiredo, Tamiris Gualberto, questionou as partes (Ministério Público, Assistência de Acusação e Defensoria Pública) se teriam algum requerimento de diligência antes das alegações finais e todos informaram que não. Por fim, o Ministério Público e a Defesa pugnaram pela apresentação das suas respectivas alegações finais na forma de memoriais escritos em razão da complexidade do caso, o que foi deferido pela magistrada.
A juíza determinou também o envio dos autos ao Ministério Público, à Assistência de Acusação e à Defesa, de forma sucessiva, para apresentação de memorais escritos. Somente após o transcurso dos prazos e a juntada de todas as manifestações é que os autos irão conclusos para a prolação de sentença.
Os réus foram denunciados pelo Ministério Público pelos crimes de latrocínio (roubo seguido de morte), estupro e ocultação de cadáver.