A filial brasileira do Google informou nesta quarta-feira (18) ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não consegue identificar quem foi o responsável por inserir a “minuta do golpe” na internet. A manifestação ocorreu em resposta a um pedido da defesa de Anderson Torres, ex-ministro da Justiça e réu na ação sobre a tentativa de golpe.
Torres busca comprovar que não teve contato com o documento antes de 14 de dezembro de 2022, data em que, segundo a denúncia, ele teria acessado o arquivo. No entanto, uma cópia idêntica da minuta já estaria disponível em buscas no Google desde 12 de dezembro, conforme apurado e publicado pela revista Consultor Jurídico.
Na petição, o Google esclarece que a ausência de um URL de página hospedada ou vinculada a seus serviços na decisão judicial impede a identificação do conteúdo. A empresa também ressaltou que não possui vínculo com os conteúdos exibidos em seu mecanismo de buscas. O documento orienta que, caso haja necessidade de dados sobre essas páginas, os pedidos devem ser direcionados diretamente aos seus administradores, que são os responsáveis pelo conteúdo.