A cantora Anitta iniciou uma nova frente de batalha legal para salvaguardar sua marca pessoal. A artista recorreu ao Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) com o objetivo de contestar o uso da grafia “Anitta” por uma empresa farmacêutica responsável pela produção do vermífugo “Annita”.
A controvérsia surgiu após a farmacêutica solicitar a extensão do registro de sua marca para abranger a categoria de cosméticos. A equipe jurídica da cantora argumenta que tal ampliação poderia gerar uma associação indevida entre a imagem da artista e os produtos da empresa.
Segundo informações do colunista Daniel Nascimento, do jornal O Dia, a farmacêutica possui o registro da marca “Annita” desde 2004 e também detém os direitos de uso da grafia “Anitta”, idêntica ao nome artístico da cantora. A recente iniciativa da empresa farmacêutica de expandir o uso da marca para o setor de beleza acionou um alerta para Anitta, que busca, por meio de medidas legais, impedir essa movimentação.
A principal preocupação da cantora reside na potencial vinculação de sua imagem a produtos sobre os quais ela não exerce controle ou possui qualquer relação. Diante disso, seus advogados formalizaram um pedido junto ao INPI para impedir a expansão do uso do nome no segmento de cosméticos, reforçando sua estratégia de proteção da identidade construída ao longo de sua trajetória profissional.
Ademais desta disputa, Anitta também está envolvida em outra questão jurídica, buscando impedir que uma empresa do setor financeiro utilize o nome “Anitta” para o lançamento de uma linha de gim. A cantora visa assegurar que sua marca permaneça exclusivamente ligada a seus próprios projetos musicais, empreendimentos comerciais e licenciamentos autorizados, evitando que terceiros se beneficiem da força de sua imagem no mercado.